Secretária Executiva e Diretor da FAO debatem ação climática nos sistemas agroalimentares

Secretariado Executivo - Segurança Alimentar
Nota Informativa

O aprofundamento da parceria entre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) esteve no centro de um encontro realizado nesta terça-feira, 14 de Outubro, em Roma, entre a Embaixadora Maria de Fátima Jardim, Secretária Executiva da CPLP, e o Senhor Kaveh Zahedi, Diretor para as Alterações Climáticas, Biodiversidade e Meio Ambiente da FAO.

 

O encontro, realizado à margem do Fórum Mundial da Alimentação (World Food Forum), centrou-se na cooperação entre a CPLP e a FAO em matéria de alterações climáticas, biodiversidade e sustentabilidade agrícola, com particular atenção à integração da ação climática nos sistemas agroalimentares dos países de língua portuguesa.

 

Na ocasião, as duas entidades abordaram a necessidade de reforçar a resiliência climática através da agricultura familiar e agroecologia.

 

Neste contexto, a a Embaixadora Fátima Jardim realçou o compromisso da CPLP com a proteção da biodiversidade e a valorização dos biomas tropicais, nomeadamente a Amazónia, o Cerrado, o Miombo, os mangais e os sistemas agroflorestais.

 

Outrossim, destacou a relevância da COP30, que terá lugar em Belém, em Novembro presente ano, como um momento simbólico para reforçar a ligação entre segurança alimentar, clima e biodiversidade.

 

Por sua vez, o Diretor Kaveh Zahedi manifestou o interesse em aprofundar o intercâmbio técnico-científico entre a FAO e os nove Estados-Membros da Comunidade, nomeadamente na elaboração dos Planos Nacionais da Biodiversidade.

 

O responsável recordou ainda as iniciativas conjuntas desenvolvidas entre a FAO e o Brasil no domínio da agricultura familiar, onde sublinhou o potencial de cooperação ampliada com os países da CPLP neste setor estratégico.

 

A Direção para as Alterações Climáticas, Biodiversidade e Meio Ambiente da FAO tem como missão integrar a ação climática e a conservação da biodiversidade nos sistemas agroalimentares, tornando-os mais resilientes, sustentáveis e inclusivos, em benefício da segurança alimentar e da preservação do meio ambiente.

 

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